sexta-feira, 13 de julho de 2012

Pro dia (não) nascer feliz

Prometi um post pretensioso pra essa semana, mas vai ficar pra outra hora. Infelizmente, tive uma experiência curiosa, mas muito desagradável na madrugada de ontem. Deixem narrá-la aqui.

Ao contrário do que costumo fazer, fui para a cama cedo, por volta das 10 da noite. Isso tem explicação: estava com febre alta (apurados 40,1 ºC), espirrando pacas, com dores no corpo inteiro e sofrendo intensamente de frio. Coisas anormais, uma vez que raramente fico doente, vivo muito melhor no frio (e o frio dos últimos dias está bem suportável) e convivo mais ou menos bem com dores no corpo, ainda que o mesmo não possa falar de eventuais enxaquecas e dores de garganta.

Pois bem, só fui para a cama mesmo, uma vez que o sono e os espirros não me deixavam dormir. Isso só piorou à partir do gol do Palmeiras (têm muito palmeirense que saiu do armário no meu bairro). Depois que os rojões começaram a serenar, lá pelas 2 da manhã, achei que finalmente dormiria. Ledo engano.

Comecei a suar loucamente ou sentir frio como se estivesse na Sibéria e, quando, por milagre, conseguia adormecer, veio a experiência mais apavorante: um sonho completamente alucinado, mas, apesar disso, estranhamente real. Consistia em momentos nos quais eu constatava que as pessoas são meras estruturas químicas, no estilo Rutherford. E mais, estruturas químicas simples, com 5 ou 6 divisões (elementos, moléculas ou átomos, não sei). O pior é que eu acordava do pesadelo e, quando voltava a adormecer, tinha exatamente o mesmo delírio.

Não sei se foi a febre alta ou se foi um sonho psicologicamente relevante. Mas me assustei. Eventualmente, lá pelas 6 da manhã, consegui um sono saudável, que foi até por volta de 11 horas, quando todo mundo que passou aqui em casa tentou me acordar e eu expliquei, pacientemente, que estava doente e tentando me curar. Durante o dia melhorei bastante, pelo menos a febre sumiu. E na noite seguinte, tive um sono normal e profundo, nem mesmo lembro do que sonhei.

E vocês? Têm sonhos bizarros? Querem narrá-los?

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Comentários breves sobre Eurocopa e Libertadores

Vou começar falando da Eurocopa. Como eu previa, a Alemanha, com um time excelente, porém com vários integrantes que nem ao menos cantam seu hino, sucumbiram. Falta experiência e amor à camisa. Coisa que faltava à Espanha até pouco tempo atrás. O resultado mostrou que não falta mais, especialmente o chocolate aplicado na Itália na final. Sobre gente que acreditou que eu desejava uma final Rússia - Alemanha com jogo de ida em Kiev e volta em Varsóvia, por favor, cresçam. Eu não gosto de ver a Espanha jogar, acho o jogo de passes um saco, mas na final, quando resolveram ser eficientes, foi uma delícia de acompanhá-los. Título merecido.

E o Corinthians, por sua vez, venceu a Libertadores após muitos anos como vítima de piadinhas por parte dos rivais (eu incluído). Talvez não fosse o melhor time no papel, mas desde o início parecia-me um conjunto guerreiro e eficiente. Na final isso foi claro, contra um time que não tinha muito mais que o guerreiro como adjetivo (chegar à final foi um acaso para o Boca, que já podia perfeitamente ter sido eliminado por um Fluminense completo ou uma Universidad de Chile mais tarimbada), o Corinthians, talvez com exceção de uma meia hora no segundo tempo do primeiro jogo, foi superior. Outro título merecidíssimo. Nesta semana tem mais post. E um post muito mais pretensioso,,,