Prometi um post pretensioso pra essa semana, mas vai ficar pra outra hora. Infelizmente, tive uma experiência curiosa, mas muito desagradável na madrugada de ontem. Deixem narrá-la aqui.
Ao contrário do que costumo fazer, fui para a cama cedo, por volta das 10 da noite. Isso tem explicação: estava com febre alta (apurados 40,1 ºC), espirrando pacas, com dores no corpo inteiro e sofrendo intensamente de frio. Coisas anormais, uma vez que raramente fico doente, vivo muito melhor no frio (e o frio dos últimos dias está bem suportável) e convivo mais ou menos bem com dores no corpo, ainda que o mesmo não possa falar de eventuais enxaquecas e dores de garganta.
Pois bem, só fui para a cama mesmo, uma vez que o sono e os espirros não me deixavam dormir. Isso só piorou à partir do gol do Palmeiras (têm muito palmeirense que saiu do armário no meu bairro). Depois que os rojões começaram a serenar, lá pelas 2 da manhã, achei que finalmente dormiria. Ledo engano.
Comecei a suar loucamente ou sentir frio como se estivesse na Sibéria e, quando, por milagre, conseguia adormecer, veio a experiência mais apavorante: um sonho completamente alucinado, mas, apesar disso, estranhamente real. Consistia em momentos nos quais eu constatava que as pessoas são meras estruturas químicas, no estilo Rutherford. E mais, estruturas químicas simples, com 5 ou 6 divisões (elementos, moléculas ou átomos, não sei). O pior é que eu acordava do pesadelo e, quando voltava a adormecer, tinha exatamente o mesmo delírio.
Não sei se foi a febre alta ou se foi um sonho psicologicamente relevante. Mas me assustei. Eventualmente, lá pelas 6 da manhã, consegui um sono saudável, que foi até por volta de 11 horas, quando todo mundo que passou aqui em casa tentou me acordar e eu expliquei, pacientemente, que estava doente e tentando me curar. Durante o dia melhorei bastante, pelo menos a febre sumiu. E na noite seguinte, tive um sono normal e profundo, nem mesmo lembro do que sonhei.
E vocês? Têm sonhos bizarros? Querem narrá-los?